O grupo muscular dos isquiotibiais é formado pelo músculo semi tendíneo, semi membranoso e pela cabeça longa do bíceps femoral. Eles se localizam na parte posterior da coxa e são responsáveis pelo movimento de extensão do quadril e flexão do joelho.
As lesões dos músculos posteriores da coxa (isquiotibiais) são as mais comuns do esporte (corrida, futebol, dança, patinação, futebol americano).
Conforme a Classificação Atlética Britânica, elas podem variar de um grau leve de lesão (grau 0) até a rupturas totais (grau 4).
Clinicamente o paciente apresenta quadro doloroso na região posterior da coxa, podendo sentir uma sensação de fisgada ou estalo na região. Pode também apresentar hematomas, dores a palpação e fraqueza muscular.
Dentre os fatores de risco estão o desequilíbrio muscular, encurtamentos, overtraining e lesões prévias.
A maioria das lesões dos isquiotibiais representa distensões musculares ou lesões parciais que podem ser manejadas de forma conservadora e geralmente têm como resultado a recuperação total.
O tratamento conservador inclui a analgesia, repouso, compressas de gelo, elevação do membro, fisioterapia, acupuntura e reabilitação.
Os critérios para o retorno ao esporte são: ausência de dor, capacidade de fazer os movimentos do esporte sem hesitar, recuperação da força e alongamento do grupo muscular envolvido e a própria segurança do atleta em retornar à atividade física.
É importante a avaliação médica da lesão, para um correto diagnóstico e seu devido tratamento.