A aromaterapia foi utilizada como terapia complementar e alternativa por civilizações antigas por cerca de 6000 anos (Egito, China e India) e hoje é muito difundida pelo mundo.
Segundo a Associação Brasileira de Medicina Complementar, a aromaterapia é um tratamento curativo que utiliza o olfato e as propriedades dos óleos essenciais. Ele envolve o estímulo olfativo, a absorção transepidérmica ou até mesmo a ingestão de óleos essenciais.
Os óleos essenciais são substâncias extraídas de plantas e são compostos por carboidratos saturados e insaturados, álcoois, aldeídos, ésteres, terpenos, cetonas etc. O seu mecanismo de ação envolve receptores das células da mucosa nasal, que envia sinais através do bulbo e trato olfatórios para o sistema límbico e parte do hipotálamo, liberando neurotransmissores (serotonina, endorfinas, noradrenalina).
Existem hoje, descritos na literatura, diversas ações farmacológicas da aromaterapia como: anti oxidante, anti inflamatória, repelente de insetos, relaxante muscular, anti bacteriana, anti fúngica, anti caspa, ação hormonal etc.
Alguns exemplos de plantas utilizadas na prática clínica:
- Lavanda: ansiedade, mialgias, cefaléias, insônia, dismenorréia.
- Ylang Ylang: ansiedade, estresse, depressão, palpitações.
- Litsea cubeba: fadiga, mialgia, estresse, depressão.
- Eucalipto: gripes e resfriados, tosse, bronquites, problemas de pele, cistites, leucorréia.
- Camomila: insônia, ansiedade, estresse, cólicas menstruais, dores articulares.
- Sálvia sclarea: problemas uterinos, irregularidade menstrual, cãimbras.
- Tea Tree: queimaduras, caspa, lesões de pele, tosse, asma.