Em condições ideais o nosso corpo tem a capacidade de se autorregular a fim de atingir a homeostase, uma condição de equilíbrio do nosso ambiente interno.
Ao longo das nossas vidas somos submetidos a diversos fatores agressores, seja por hábitos inadequados, estresse crônico, traumas físicos e/ou emocionais… isso tudo afeta essa capacidade de autorregulação e homeostase levando ao surgimento de sintomas e doenças.
O câncer de mama está inserido nesse contexto como uma resposta a uma má regulação e com isso traz diversas questões, principalmente a fragilidade física e emocional.
A terapia neural valoriza e enfatiza a singularidade do indivíduo e pode ajudar a paciente no tratamento, seja minimizando efeitos colaterais da quimioterapia, seja atuando na Reabilitação pós operatória ou possibilitando ressignificar traumas.
A substância utilizada nas aplicações da terapia neural é a procaína, um anestésico local que tem o efeito de permitir a despolarização e estabilização do potencial de membrana celular de uma região afetada, neutralizando uma irritação e devolvendo um melhor funcionamento do sistema nervoso.
A aplicação de procaína numa cicatriz cirúrgica, por exemplo, ajuda a diminuir retrações e fibroses, auxiliando na reabilitação motora e funcional.
O cuidado da paciente oncológica é multidisciplinar e a terapia neural, como prática integrativa, é uma poderosa ferramenta.